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Inflação brasileira é 3ª mais alta do mundo entre os países do G20


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A Inflação no Brasil já 3ª maior entre os países que compõem G20 – o bloco dos 20 países com as maiores economias do mundo. De acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), O documento aponta que o Brasil está atrás apenas da Argentina (2º lugar) e da Turquia, que apresenta a maior inflação entre essas nações.

O IPCA, uma das métricas usadas para medir a inflação no país, cravou 11,3% no acumulado de 12 meses até março deste ano. Longe de ser uma vitória, mas, apesar de altos, os números brasileiros estão muito distantes da inflação argentina (55,1%) e da Turquia, que chegou a 66,1% no mesmo período.

“Está bastante claro que a economia global vive um cenário insólito de inflação alta, inclusive países mais estáveis, como Estados Unidos, enfren. Mas os dados também mostram o quanto o Brasil é frágil nesse ambiente. Diferentemente da Turquia e da Argentina, o país tem uma matriz energética poderosa, que o coloca numa posição de protagonismo no planeta”, avalia Gabriele Couto, economista e assessora de investimentos da Atrio Investimentos.

Segundo a especialista, a inflação global é consequência de uma série de medidas econômicas e sociais adotadas durante a pandemia, que além de interferirem em variáveis importantes da economia, geraram desajustes na cadeia produtiva, elevando os preços das commodities, principalmente energéticas e agrícolas. “Isso provocou um desequilíbrio nas relações de consumo. Em outras palavras, houve um deslocamento da lógica de oferta e de demanda que resultou numa alta desmesurada dos preços de diversos produtos”, sustenta Gabriele.

No Brasil, a crise de abastecimento foi agravada também pela alta dos combustíveis, particularmente do óleo diesel. “A alta desencadeou um efeito cascata que atingiu os preços de praticamente todos os produtos alimentícios. Na tentativa de conter essas altas generalizadas, o Banco Central adotou a estratégia de elevar a Taxa Selic, que hoje está em 12,75%”, lembra a economista da Atrio Investimentos.

Ele projeta que o impacto sobre os preços dos produtos ainda pode acontecer, mas que os efeitos colaterais já começaram. “O acesso ao crédito fica mais caro, e isso onera ainda mais a população, que já está bastante afetada pelos aumentos e também as empresas que passam a ter mais dificuldade na captação de recursos para financiar suas operações.

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